Debate foi durante I Conferência de Qualidade em Saúde e Vigilância Epidemiológica
Gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita, profissionais das unidades de saúde municipais e representantes do Conselho Municipal de Saúde se reuniram nesta quarta-feira, 30 de agosto, para debater o Plano de Enfrentamento da Transmissão Vertical da Sífilis Congênita. O debate foi realizado durante a I Conferência de Qualidade em Saúde e Vigilância Epidemiológica Municipal 2017, promovido pela prefeitura. O encontro aconteceu na Igreja de Nova Vida, no Centro de Mesquita.
O tema geral da conferência foi Sífilis: Qual o meu papel?. Na mesa de abertura foi debatido o tema Sífilis: uma realidade prevenível. Sua eliminação, nossa luta. A mesa contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Emerson Trindade, do coordenador de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes, Paulo Berriel, do gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Silvio Diniz, da coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde de Mesquita (PAISMCA), Gleice Moura, da chefe do Serviço de DST/AIDS no município, karine Alves Gurjão, do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Luiz Renato Vieira, da coordenadora de Políticas para Mulheres de Mesquita, Patricia Xavier e da gerente de DST/AIDS da Secretaria de Estado de Saúde, Denise Pires.
“Como médico ginecologista e obstetra há 30 anos já trabalhava com o enfrentamento da sífilis congênita. E, com minha experiência como gestor, sei da importância de um evento como este para debater o plano municipal, pois os dados de crescimento desta doença têm sido alarmantes”, destacou o secretário Emerson Trindade.
O tema Sífilis Congênita: Panorama e Horizontes de um problema de saúde pública, foi dividido em dois painéis. No primeiro, Denise Pires e Francisco Senna, ambos da Gerência de DST/AIDS da Secretaria de Estado de Saúde, apresentaram um panorama sobre a doença no Estado. No segundo, Karine Alves, chefe do Serviço de DST/AIDS da secretaria de Saúde de Mesquita apresentou os números de sífilis e sífilis congênita no âmbito municipal. O debate foi intermediado por Lívia Schunk, assessora da direção de Vigilância Epidemiológica, e Glaucia Araújo Almeida, gerente de Doenças de Transmissão Crônicas, que abriram a conferência para perguntas do público.
À tarde o público foi divido em grupos de trabalho para a conclusão dos debates, onde foi gerado um documento sobre o Plano de Enfrentamento da Transmissão Vertical da Sífilis Congênita. O documento foi entregue pelo gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Silvio Diniz, ao secretário municipal de Saúde, Emerson Trindade.
“Realizaremos mais capacitações para os profissionais da rede municipal, para a implantação dos testes rápidos da sífilis e o tratamento descentralizado da doença na rede”, anunciou Silvio.