Ação passou por todos os CRAS e outros equipamentos da Assistência Social de Mesquita, com atividades como zumba e rodas de conversa, além de lanche natalino para os usuários
Nesta sexta-feira, dia 18 de dezembro, foram encerradas as comemorações de “Natal das Famílias” na Assistência Social de Mesquita. A última confraternização aconteceu no CRAS Rocha Sobrinho, com a participação das usuárias que participam da oficina de artesanato, oferecida gratuitamente no local. A celebração começou com uma roda de conversa sobre as dificuldades enfrentadas pela população e pelo governo municipal em 2020, em função da pandemia. Além disso, as usuárias presentes receberam um kit montado pela equipe do CRAS e foi oferecido um lanche para elas.
“Na roda de conversa, abrimos espaço para todos falarem. É importante essa interação entre as usuárias, mas respeitando sempre medidas de distanciamento, garantindo a segurança de todos”, explica Luciene Borges, coordenadora do CRAS Rocha Sobrinho. Para ela, atividades como o “Natal das Famílias”, em um momento como o atual, são de extrema importância. “Nós tentamos fortalecer o vínculo entre eles mesmos e também entre eles e o governo municipal porque isso é de extrema importância. É fundamental que essas pessoas entendam que o CRAS é, literalmente, um centro de referência, ou seja, um ponto de apoio e de orientação para ajudá-los em qualquer que seja a questão”, avalia Luciene.
Na verdade, essa foi a terceira confraternização de “Natal das Famílias” promovida no CRAS Rocha Sobrinho. A primeira aconteceu na segunda-feira, dia 14, com as usuárias das oficinas de zumba, ginástica funcional e canto, totalizando 32 pessoas. No dia seguinte, 35 crianças foram surpreendidas com a atividade natalina. “A equipe do CRAS criou kits específicos para cada público. As crianças receberam um caderno, um livro sobre primeira infância e giz de cera. Já as mulheres adultas ganharam um kit com livro sobre saúde da mulher, bloco e caneta”, conta Erika Rangel, secretária municipal de Assistência Social de Mesquita.
Momento delicado
Acostumada a ver o CRAS Rocha Sobrinho cheio de idosos participando ativamente das atividades, Luciene Borges tem visto outra realidade desde que a pandemia do novo coronavírus foi declarada. “Quando retomamos as atividades, a maioria dos idosos decidiu permanecer no isolamento, se protegendo da covid-19. De fato, é o mais prudente. O que mais queremos hoje é que exista uma vacina confiável e que esses vínculos voltem a ser fortalecidos”, torce Luciene.
Mas isso não fez com que a equipe do CRAS deixasse de procurar esses idosos e suas famílias. Luciene explica que esses usuários foram procurados – em alguns casos, a equipe chegou a bater à porta de suas casas, na busca por informações. “Era necessário ir atrás deles e ter certeza de que estava tudo bem, de que não estavam precisando de nada. Eles estão distantes, fisicamente, por conta da pandemia. Mas não foram esquecidos”, garante Luciene.
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