Programa Melhor em Casa garante visitas para curativos, coletas de exames e consultas com clínico geral, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, odontólogo, fonoaudiólogo e enfermeiro a quem precisa
O município de Mesquita conquistou um grande avanço para sua Saúde neste segundo semestre de 2018. Desde julho, a média mensal de atendimentos do Programa Melhor em Casa, que leva os profissionais da prefeitura para as residências dos pacientes, registou média de 664 atendimentos. O levantamento foi feito com base nos serviços prestados entre julho e outubro de 2018 e, segundo a coordenadora do programa, Luana Araújo, a expectativa é que o serviço possa chegar a ainda mais pessoas com a implantação das Clínicas da Família em Mesquita, que já intensificaram as visitas domiciliares a pacientes de baixa complexidade.
“O Melhor em Casa contempla pacientes de média e alta complexidade, mas antes também dávamos suporte a muitos de baixa complexidade. Agora, com as visitas domiciliares das equipes das novas clínicas, podemos nos dedicar ainda mais e melhor aos pacientes que mais precisam de nós”, avalia ela, que também é fisioterapeuta.
O Programa Melhor em Casa garante aos mesquitenses o atendimento com clínico geral, enfermeiro, odontólogo, assistente social, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e nutricionista. Os principais objetivos são reduzir a necessidade de atendimento hospitalar, o período de permanência de pacientes internados em unidades de saúde e, com isso, diminuir também os riscos de infecções hospitalares.
“Há uma outra questão muito importante também: próximo à família, o paciente geralmente se recupera mais rápido, porque é estimulado e não fica tão entristecido quanto num leito de hospital”, analisa Luana.
As visitas acontecem todos os dias, de segunda a sexta-feira, com médico disponível quatro vezes por semana para a atividade. De acordo com Luana Araújo, cada paciente fica, em média, de quatro a cinco meses sendo atendido pelo programa. A ideia é que, assim que o paciente consiga se locomover sem grandes dificuldades, ele volte a receber a assistência dos profissionais das unidades de saúde da cidade.
“Não é interessante acostumar um paciente que já pode ir a uma clínica da família ou unidade básica com a ideia de que ele será sempre atendido em casa. O programa existe para quem realmente tem ou está com limitações motoras”, alerta a coordenadora. O encaminhamento ao Programa Melhor em Casa é feito pelas unidades de saúde municipais, mediante avaliação de elegibilidade.