Data, comemorada em 18 de outubro, foi escolhida em homenagem a São Lucas, que, segundo relatos históricos, era médico e teria nascido neste dia
No município de Mesquita, onde a saúde é uma das prioridades do governo, vários profissionais médicos falam sobre suas relações entre a atividade e o paciente, assim como a gratidão do exercício da medicina. Eles, então, consideram a profissão como sacerdócio e como forma de ajudar as pessoas.
“Ser médico não é mole, mas é doce”
“Pra mim, ser médico é um sacerdócio. Meu pai criou três filhos e todos se tornaram médicos. Minha mulher, meus filhos, nora e sobrinhos também são médicos. A medicina está na nossa veia, no sangue. Desde a faculdade, todos os cursos que fiz foi em prol do paciente. Sempre promovi a saúde para todos. Não é à toa que fui convocado – várias vezes – para o cargo de secretário de Saúde. Valeu a pena. Faria tudo de novo. Hoje, fiz uma cesariana e botei mais uma criança no mundo. É gratificante poder ajudar o próximo. O dia a dia do médico é como eu imaginava desde o início: dedicar nossa vida à vida do paciente. Hoje, ouvi um amigo dizer que ser médico é igual rapadura: não é mole, não. Mas é doce” – Dr. Emerson Trindade, ginecologista e obstetra, secretário de Saúde de Mesquita.
“Não acredito que eu seria outra coisa na vida”
“Quando pensei em estudar medicina, era uma fase de grande expectativa, um desafio. Era uma forma de descobrir coisas e ajudar as pessoas. Depois que me formei, percebi que era muito mais que isso. Era um aprendizado que vinha dos livros para o dia a dia. O que aprendi foi importante. Porém, mais importante ainda foi o que aprendi na escola da vida, com os pacientes. Isso acrescenta muito mais. Hoje, ser médico não é um trabalho. É uma alegria em que você descobre coisas novas, ajuda as pessoas e se sente realizado. Não acredito que eu seria outra coisa na vida. Somos humanos, falhos e ajudamos as pessoas. Não curamos. Nós utilizamos nosso conhecimento para ajudar o paciente. Quem cura é Deus” – Dr. Ricardo Fried, cardiologista e clinico geral da Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita.
“É muito gratificante”
“No inicio, achava que o dia a dia do médico era muito glamuroso. Hoje, vejo que não é bem assim. Na prática, temos um dia a dia muito corrido. Mas acho também que, atualmente, a classe médica não é respeitada e valorizada o quanto merece, como antigamente. A gente, que faz cirurgia e fecha feridas provocadas por varizes, quando o paciente fica satisfeito, feliz com o nosso trabalho e diz que a gente realizou o sonho dele, é muito gratificante. E isso é o que, então, me impulsiona ao ofício de médica todos os dias” – Dra. Gabriela Babo, especializada em angiologia e cirurgia vascular, que atua na Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita.
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