Com tema “Garantia dos Direitos no Fortalecimento do SUAS”, evento ocorreu entre os dias 6 e 7, no Centro Cultural Mister Watkins
O governo de Mesquita, por meio de sua Secretaria Municipal de Assistência Social e do Conselho Municipal de Assistência Social, realizou, nos dias 6 e 7 de julho, a sua VIII Conferência Municipal de Assistência Social. Com o tema “Garantia dos Direitos no Fortalecimento do SUAS”, o evento começou às 17h de quinta-feira (6), com a recepção e credenciamento dos participantes. A secretária municipal de Assistência Social, Cristina Quaresma aproveitou para mostrar um balanço de seus seis primeiros meses na pasta.
“Fiquei muito feliz por poder prestar contas à população. Acho que isso ajuda a transmitir credibilidade e a atrair a confiança das pessoas no nosso trabalho. Temos muitos números positivos para mostrar”, comemorou Cristina.
Entre os dados apresentados, destacam-se o número de atendimentos dos CRAS e do CREAS da cidade entre janeiro e junho, que chegou a 7.022 e 1.174, respectivamente. Além disso, hoje o município tem 18.127 famílias inseridas no CadÚnico e 9.084 cadastradas no Programa Bolsa Família. Outro êxito desta gestão é o desempenho do Banco de Alimentos de Mesquita, que entregou cerca de 13 toneladas de alimentos através do projeto Desperdício Zero. Trata-se de um programa que recebe de empresas e mercados com responsabilidade social e CEASA alimentos descartados para venda, mas próprios para o consumo. O Banco de Alimentos arrecada esses produtos e os distribui para os cinco CRAS da cidade, para o Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS) e para instituições cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social e no Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.
Para este ano, os quatro eixos definidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social para as conferências foram: Eixo 1 – A proteção social não-contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão dos direitos socioassistenciais; Eixo 2 – Gestão democrática e controle social: o lugar da sociedade civil no SUAS; Eixo 3 – Acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais; Eixo 4 – A legislação como instrumento para uma gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais.
“Algo que me impressionou foi o fato de não ter visto brigas. Claro que há discordâncias, mas consegui sentir confiança no público. Quando assumimos, já sabíamos que a Chatuba era um ponto crítico. Mas acho que, depois dos nossos estudos e dos resultados dessa nossa conferência, ficou claro que só uma ação mais abrangente e intersetorial – principalmente entre a Assistência Social, Saúde e Educação – será capaz de minimizar os problemas enfrentados por essa região”, avalia Cristina Quaresma.