Ação faz parte de um ciclo de palestras do CEAM Mesquita e focou no cuidado e na autoestima dos alunos
O autocuidado é para todos e, por isso, o Centro Especializado em Atendimento à Mulher (CEAM) esteve na Escola Municipal Professor Quirino para ministrar uma palestra sobre o assunto com os alunos da EJA. A ação aconteceu na noite da última quarta-feira, 20 de outubro.
Em sala de aula, eles puderam desenvolver questões como autoafirmação e tirar um tempo para si. “É muito comum que as pessoas deixem de cuidar de si para cuidar do próximo. O que, apesar de não ser completamente errado, pode trazer consequências profundas. Afinal, negar a si mesmo, é negar a sua saúde, o seu tempo de lazer e até mesmo o seu tempo livre focado no descanso”, explica a psicóloga do CEAM Mesquita, Danielle de Castro.
Então, entre dinâmicas e apresentações, os alunos da Educação de Jovens e Adultos puderam encontrar alternativas para se sentirem mais em contato com eles mesmos. “Em Mesquita, são oferecidas aulas gratuitas para a população. A partir delas, os munícipes podem dançar, se expressar e fazer o que gostam. Aqueles que têm vontade de focar em algo mais profissionalizante, também podem procurar nossas unidades de CRAS ou até mesmo o Espaço da Mulher Mesquitense, onde há cursos”, ressaltou a coordenadora de Políticas para Mulheres, Silvania Almeida.
Outubro Rosa
O assunto se refere, ainda, à atenção com a saúde. Sendo assim, a palestra sobre autocuidado ministrada para a EJA , que vem acontecido em outros equipamentos públicos durante todo o mês de outubro, aproveitou para debater questões como câncer de mama e câncer do colo do útero. “O autocuidado é sobre estar em dia com seus exames e se exercitar. Afinal, não poderemos ser nossa melhor versão se estivermos doentes”, garantiu a responsável pela administração do CEAM e auxiliar durante a palestra, Franciane Tavares.
Para a professora coordenadora pedagógica (PCP) da unidade, Luciane de Abreu, essa é uma oportunidade de divulgar ainda mais o assunto. “Nós já tivemos casos de alunas com câncer de mama e isso é algo que pode ser prevenido, se os exames forem feitos regularmente. Então, agora, eles podem sair daqui e não só praticar o autocuidado, como também serem difusores desse assunto”, testemunha.
Quem achou a ação positiva foi Gilmara Silva, de 40 anos. A aluna da EJA não teve vítimas de câncer de mama dentro da família, mas considera a conscientização extremamente importante. “Eu mesma não faço exame há tempos. Mas sei que essa é uma realidade e que chega um momento da vida em que devemos ficar atentas a nódulos e possíveis caroços. Eu tenho que voltar para fazer meu exame. E vou”, diz.