Evento aconteceu nesta segunda-feira, dia 6, no Centro Cultural Mister Watkins, no Centro da cidade
Nesta sexta-feira, dia 10 de dezembro, comemora-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Então, em alusão à data, a Assistência Social de Mesquita promoveu na tarde desta segunda-feira, dia 6 de dezembro, uma cerimônia de homenagens a instituições e personalidades que se destacam na luta pela garantia dos direitos da população LGBTQIAP+. À frente dos trabalhos estava Paulinha Única, representante da Secretaria Municipal de Governança na Coordenadoria de Diversidade Sexual de Mesquita. O evento aconteceu no Centro Cultural Mister Watkins, no Centro de Mesquita.
“Eventos como esse são de suma importância. Precisamos valorizar as pessoas que desempenham papéis fundamentais na busca pela dignidade social de todos os grupos. Hoje, elencamos algumas que se destacam na causa LGBTQIAP+, mas é importante que todas as minorias tenham seus direitos garantidos. O nosso maior sonho é que as próximas gerações não precisem ter dias específicos para que determinados grupos sejam lembrados e, principalmente, respeitados”, analisa Paulinha, que apresentou o evento no mesmo dia em que completou 55 anos de idade.
No total, 20 pessoas foram escolhidas por representarem alguma instituição que luta pelos direitos humanos. Chamou atenção a diversidade e a representatividade no grupo homenageado. “Tivemos gays, lésbicas, bissexuais e heterossexuais neste palco, assim como pessoas trans e cis”, valoriza Paulinha. Nara Cristina, subsecretária de Assistência Social de Mesquita, também participou da cerimônia. Quem também compareceu foi a subsecretaria estadual de Gestão do SUAS, Érika Rangel, que já foi subsecretária e secretária municipal de Assistência Social de Mesquita.
Exemplo
Uma dessas pessoas foi Gilmara Cunha, mulher trans e defensora de direitos humanos da Favela da Maré, no Rio de Janeiro. Ela é fundadora e coordenadora geral da Conexão G, uma organização da sociedade civil que atua, desde 2006, na luta por políticas públicas de direitos humanos, saúde, educação pública e segurança para pessoas LGBTQIAP+ que moram nas favelas.
“Muito prazer, eu existo! Eu posso construir políticas públicas. As travestis precisam ser reconhecidas como gente, não como cota. Que direitos humanos serão esses se esses corpos não forem incluídos?”, indagou, quando discursou no palco, ao lado de Paulinha Única.
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