Ensino híbrido começou no fim de agosto, com a divisão dos alunos em dois grupos distintos que se revezam semanalmente
As atividades presenciais voltaram em agosto em toda a rede municipal de Mesquita. Mas, para a segurança de todos os envolvidos, foi adotado o ensino híbrido, no qual os alunos são divididos em dois grupos que se intercalam nas aulas presenciais a cada semana. Para a diretora adjunta do CIEP Municipal Padre Nino Miraldi, Ana Mahomed, a retomada das crianças trouxe vida para a escola. “Nós vínhamos trabalhar e era tudo tão quieto. Ainda mais que a escola é bem grande. Sentimos muita falta da alegria e da animação que as crianças proporcionam”, expressa.
O formato híbrido, em uso por conta da pandemia, não é exatamente o retorno que todos desejavam. Porém, dá para dizer que há pontos positivos para a metodologia de ensino e para a dinâmica em sala de aula. É o que enxerga a professora de Educação Infantil Lilian Fernanda. “Com a turma reduzida, consigo conhecer mais rápido os alunos, porque dou mais atenção aos que estão em sala, integralmente. Já com a turma completa, essa dinâmica se torna mais lenta”, avalia.
Ou seja, nessa fase, com menos estudantes em sala de aula, torna-se mais fácil identificar cada dificuldade e resolver naquele momento, aumentando a interação entre a turma e seus mestres. Assim, os educadores conseguem desenvolver um olhar mais atento, que se reflete inclusive em atividades personalizadas adotadas em sala.
“As atividades 100% remotas foram necessárias, isso é indiscutível. Mas também demandam, nessa retomada, um resgate pelo tempo em que esses estudantes estiveram distantes do espaço físico escolar. Com menos alunos nas salas, fica mais fácil esse processo”, analisa Monique Rosa, subsecretária municipal de Educação de Mesquita.