Após estrear no saguão da prefeitura de Mesquita em 5 de junho, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, e percorrer nove escolas da rede municipal, a exposição “Mesquita: Cidade Parque” será exposta no próximo dia 7 de dezembro (quinta-feira), na Escola Municipal Roberto Silveira, em Edson Passos.
O trabalho, desenvolvido pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, segue uma agenda itinerante, com o objetivo de percorrer as 42 unidades municipais de ensino. O biólogo Victor Loureiro afirma que a exposição desperta a representatividade nos mesquitenses. “Os mapas mostram a região e destacam os bairros e locais de referências, como as escolas. Com isso, as pessoas se sentem representadas e se enxergam dentro de cada região destacada. Nosso objetivo é valorizarmos informações importantes da cidade. Quando desenvolvemos esse trabalho na escola, fazemos com que os professores sejam multiplicadores de conhecimento para os alunos, que passam em seguida para seus familiares”, avalia ele que é responsável pela curadoria e organização do material exposto.
“Mesquita: Cidade Parque” traz, além de imagens históricas de Mesquita, informações relevantes do município. Como, por exemplo, que a população estimada em 2016 era de 171.020, de acordo com o IBGE. E que, de acordo com dados também do IBGE, mas de 2010, 14,38% da população mesquitenses é negra, 47,79% é parda e 36,88%, branca. Os totens que compõem a exposição também listam as 33 unidades municipais de saúde e as 42 unidades municipais de educação.
No dia 9 de dezembro (sábado), a exposição ficará no Paço Municipal na ação social da prefeitura, a partir das 9h. Todo material voltará para o térreo da prefeitura, onde ficará durante todo o período das férias escolares.
Victor Loureiro
O biólogo que também é poeta, já lançou cinco livros e tem participação em diversas obras literárias no Brasil. Entre suas publicações, ele destaca Perímetro Humano, de 2011, que considera um “livro verde”. “A história norteia o tema ambiental. Uso palavras do vocabulário da biologia nas poesias e faço um contorno sobre o ambiente, até chegar numa aproximação mais íntima das relações pessoais”, explica.