Encontro aconteceu na última quinta-feira, dia 26, no Centro Cultural Mister Watkins
Aconteceu na última quinta-feira, dia 26, a 17ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, o CONDEMA. O evento foi realizado no Centro Cultural Mister Watkins, no Centro de Mesquita. O objetivo foi institucionalizar as informações e informar os integrantes do conselho sobre as demandas que já foram executadas, as que estão sendo planejadas e o que ainda vai ser feito. Isso porque, devido à pandemia, as reuniões presenciais foram interrompidas, sendo feitas em formato virtual.
Assim, entre as pautas abordadas na reunião, foi debatida a apresentação de Projeto de Reforma dos Galpões da Coleta Seletiva. A ideia é modernizar todos os galpões de propriedade da prefeitura: de Rocha Sobrinho, de Santo Elias, da Chatuba e do Centro, sendo este último direcionado apenas ao recebimento de óleo vegetal.
Além desse, outro projeto debatido foi o Refloresta, que visa o plantio de 54.441 mudas de árvores nativas e frutíferas nas áreas verdes da cidade. Ou seja, a Área de Proteção Ambiental – APA, a fim de potencializar a linha de produção dos sitienses que atuam na região e fazem o trabalho de venda na agroindústria. “Todos saem ganhando. Com as árvores frutíferas plantadas ali, potencializamos a linha de produção deles. Em contrapartida, solicitamos que eles mesmos cuidem do local, para que não haja invasão e destruição, conservando, assim, a nossa APA”, esclarece o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Rodrigo Rodrigues.
Índice de Conservação Ambiental
Por fim, a reunião também serviu para enaltecer a classificação da cidade de Mesquita no Índice de Conservação Ambiental, o ICMS Ecológico. O ranking considera os 92 municípios do Rio de Janeiro em assuntos referentes às políticas públicas de preservação ambiental. E classificou Mesquita no 4º lugar este ano. Mas, ao considerar apenas as cidades da Baixada Fluminense, Mesquita passa a liderar o ranking.
A colocação positiva do município possibilitou um avanço que beneficia os cofres públicos de Mesquita. É que, de acordo com a legislação, dos 25% do ICMS total arrecadado pelo Estado do Rio de Janeiro, 2,5% são divididos e designados aos municípios que investem na preservação ambiental, caracterizando o ICMS Ecológico.
“Com esses investimentos, vamos poder avançar em projetos maiores, como o Projeto do Parque Natural Municipal de Mesquita. Assim, a cidade consegue gastar mais com pautas do meio ambiente. Por isso, já damos início à reformulação dos galpões da coleta seletiva”, explica Rodrigo Rodrigues.