Dia Mundial de Luta contra a Aids foi celebrado na Praça da Revolução, em Edson Passos
A Prefeitura de Mesquita celebrou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, no último sábado, 1º de dezembro, com um mutirão de testes rápidos de HIV e sífilis. Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde e a Coordenadoria de Diversidade Sexual do município estiveram na Praça da Revolução, em frente à estação de trem Edson Passos, para orientar as pessoas com informações, distribuir preservativos e lubrificantes íntimos, folders e, principalmente, realizar os exames. A ação começou às 9h e foi encerrada pouco depois das 14h. No total, 140 testes foram feitos, sendo metade deles para HIV e a outra metade para sífilis.
“Ficamos bem satisfeitos com os números porque sabemos que muitas pessoas têm medo de fazer o teste. Isso é um grande erro, porque o diagnóstico precoce é fundamental para, junto com o tratamento adequado, garantir qualidade de vida ao portador”, avisa Silvio Diniz, coordenador da Vigilância Epidemiológica de Mesquita. “Muitos portadores que descobriram o vírus e passaram a se tratar são hoje indetectáveis, ou seja, também não transmitem o HIV e têm qualidade de vida. É extremamente importante a realização periódica do exame e o município de Mesquita tem os testes rápidos disponíveis para seus munícipes”, frisou Paulinha Única, coordenadora de Diversidade Sexual de Mesquita, que contou com a ajuda do MC Serginho para abordar os curiosos e entregar os preservativos, lubrificantes e folders informativos.
Vale lembrar que os testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite B e C estão disponíveis no Centro Municipal de Saúde Paraná, na Rua Paraná 557, no Centro de Mesquita, e também nas clínicas da família Dr. Jorge Campos, na Coreia, e Jacutinga. O resultado fica disponível em poucos minutos e, em caso positivo, os pacientes já são encaminhados para o local onde será realizado o tratamento.
O 1º de dezembro foi instituído como Dia Mundial de Luta contra a Aids há 30 anos, em 27 de outubro de 1988, pela Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde. O HIV foi descoberto em 1983 e, apenas cinco anos depois, já tinha infectado 65,7 mil pessoas e causado a morte de mais de 38 mil.