Visitas para tentativas de verificação, instrução e tratamento de locais onde as larvas do mosquito podem se desenvolver aconteceram na quinta-feira, dia 31
Os agentes do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental do município de Mesquita realizaram na quinta-feira, dia 31 de janeiro, um mutirão de verificação de residências e estabelecimentos comerciais para identificar focos de larvas de mosquitos transmissores de dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela e instruir a população sobre como evitar epidemias destas doenças na cidade de Mesquita.
“Hoje, ficamos bem impressionados com algumas situações que vimos. Ainda há muita gente que falha nesse trabalho de prevenção, deixando caixas d’água descobertas e sem cuidar de focos de água parada, onde as larvas podem se desenvolver”, lamenta Flávio Perrota, gerente de risco biológico e não biológico da Vigilância Ambiental de Mesquita.
No Centro, a equipe circulou principalmente nas imediações da Avenida Dr. Manoel Duarte, próximo à área onde é realizada a feira na região, às terças-feiras. Já na Vila Emil, a área verificada foi a localizada ao redor do Estádio Niélsen Louzada, também conhecido como Campo do Louzadão. No próprio estádio, inclusive, os agentes cobriram com lonas de proteção 16 caixas d’água de mil litros, 19 caixas d’água de 500 litros e quatro caixas d’água desativadas. Como em todos os mutirões, todas as caixas d’água vistoriadas com vedação ineficiente foram protegidas com telas que impedem a passagem de mosquitos.
“Esse é o serviço que as pessoas mais pedem para a gente durante essas visitas. Infelizmente, nem todos estão em casa para abrirem as portas durante a visita, mas pedimos aos vizinhos que nos atendem para repassarem as instruções recebidas pela nossa equipe. Só mesmo um esforço coletivo é capaz de combater as larvas do mosquito”, alerta Perrota.
Os mutirões da Secretaria de Saúde para prevenção das arboviroses já tinham passado também pelas residências da Chatuba, Edson Passos, Jacutinga e Banco de Areia. A promessa é de que, aos poucos, todas as áreas com mais chances de serem afetadas por epidemias recebam a visita do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental.
Todos os dias, a equipe do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental de Mesquita se divide entre os diversos bairros da cidade para um trabalho contínuo de controle do vetor. Nos mutirões, porém, o grupo inteiro se junta para promover uma grande mobilização em uma área específica, que é escolhida de acordo com os indicativos de risco da região.
“Esse é um período muito propício para epidemias, em função do forte calor e das chuvas rotineiras que caem na Baixada Fluminense. Porém, se cada um fizer a sua parte, podemos diminuir as chances dos mosquitos se proliferarem e, consequentemente, contaminarem um número grande de pessoas”, alerta Sérgio Vigas, diretor do Departamento de Vigilância Ambiental, Sanitária e Zoonoses de Mesquita.