Secretário de Saúde de Teresópolis visitou o sistema de atendimento de Mesquita e considerou o modelo ideal
Prestes a fazer seu primeiro aniversário de inauguração em setembro, o sistema de trabalho implantado na Clínica da Família Jacutinga, em Mesquita, serve de exemplo para outras cidades do Estado. A unidade recebeu a visita de representantes da secretaria municipal de Saúde de Teresópolis.
A visita aconteceu no dia 30 de agosto, e foi motivada pelo bom desempenho das unidades de Atenção Básica de Mesquita. O objetivo é implantar um modelo similar ao executado em Mesquita.
Durante a visita, o consultor da secretaria de Saúde de Mesquita, Thiago Wendel, explicou as principais funcionalidades do sistema, que tem cerca de 80% da aprovação da população. Ele apresentou, por exemplo, como uma das especialidades do município, o atendimento humanizado nas unidades. “Os pacientes daqui são atendidos por uma equipe específica, sempre pelos mesmos médicos e enfermeiros. Isso cria um vínculo importante e faz com que ele (o paciente) tenha vontade de voltar”, explicou Thiago.
A equipe de Teresópolis teve a oportunidade, também, de conversar com profissionais e pacientes. Como foi o caso de Carlos Alberto Ribeiro, de 58 anos. “Antes eu procurava a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Edson Passos. Não me sentia motivado porque era longe. Agora venho aqui na Jacutinga porque, além de ser mais perto de casa, não encontro fila e os médicos são sempre muito atenciosos”, disse.
Ao observar as salas de imunização, curativos, radiografia e de acompanhamentos odontológicos, o secretário de Saúde de Teresópolis, Antônio Henrique Vasconcellos, se mostrou satisfeito com a recepção dos servidores aos pacientes. “Este é o atendimento mais eficaz para populações com mais de 10 mil habitantes. Isso aqui superou em muito as minhas expectativas e eu creio que é o ideal para Teresópolis”, revelou Antônio.
A Clínica da Família Jacutinga foi aberta em setembro de 2018. É toda climatizada e possui atendimentos domiciliares, atingindo a parte da população que não pode se locomover até a unidade. “Isso é um legado para o município e os próximos governos precisarão fazer apenas a gestão”, explica Thiago Wendel.